Dolores Umbridge: Uma Mulher Mal-Compreendida ou uma Vilã Incompreendida? Será que ela era tão má assim?



Dolores Umbridge é uma das personagens mais odiadas da saga Harry Potter, criada por J.K. Rowling. Ela é vista como uma vilã cruel, insensível e arrogante, que abusa de seu poder no Ministério da Magia e em Hogwarts, torturando e oprimindo os estudantes, os professores e os nascidos-trouxas. No entanto, será que ela é realmente tão má quanto parece? Neste artigo, vamos tentar mostrar o outro lado da história, e apresentar alguns argumentos em defesa de Dolores Umbridge.

Primeiramente, devemos considerar o contexto histórico em que Dolores Umbridge viveu. Ela nasceu em uma família de sangue misto, com um pai bruxo e uma mãe trouxa, e um irmão que era aborto. Ela cresceu desprezando sua mãe e seu irmão, por não terem habilidades mágicas, e se envergonhando de sua origem. Ela se esforçou para ascender no mundo mágico, ingressando na Sonserina em Hogwarts, e depois no Ministério da Magia, onde se tornou a subsecretária sênior do Ministro da Magia, Cornélio Fudge. Ela também se tornou membro do Wizengamot, o tribunal supremo dos bruxos.

Dolores Umbridge era uma mulher ambiciosa, que buscava reconhecimento e respeito no meio bruxo. Ela acreditava na ordem, na disciplina e na autoridade, e seguia fielmente as leis e os regulamentos do Ministério da Magia. Ela era leal ao Ministro da Magia, e defendia os interesses do governo. Ela também tinha uma forte aversão aos meios-bruxos, aos nascidos-trouxas e aos híbridos, pois os considerava inferiores e impuros. Ela via a si mesma como uma defensora da pureza do sangue, e da supremacia dos bruxos de sangue puro.

Quando Dolores Umbridge foi designada para ser a professora de Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts, no quinto ano de Harry Potter, ela tinha uma missão: impedir que Harry Potter e Alvo Dumbledore espalhassem a notícia do retorno de Lord Voldemort, que o Ministério da Magia negava. Ela também tinha o objetivo de controlar a escola, que ela considerava um foco de rebeldia e subversão. Ela queria ensinar aos alunos a teoria da defesa, e não a prática, pois acreditava que eles não precisavam se preparar para uma guerra que não existia. Ela também queria impor as normas e os valores do Ministério da Magia aos estudantes e aos professores, e eliminar qualquer influência de Dumbledore.

Dolores Umbridge pode ter agido de forma severa e injusta em Hogwarts, mas ela estava cumprindo o seu dever como funcionária do Ministério da Magia, e seguindo as ordens de seu superior, o Ministro da Magia. Ela estava convencida de que estava fazendo o bem, e de que estava protegendo a escola e o mundo mágico de uma ameaça falsa e perigosa. Ela não era uma Comensal da Morte, e nem uma aliada de Voldemort. Ela era uma burocrata, que acreditava na lei e na ordem.

Dolores Umbridge também foi vítima de violência e humilhação em Hogwarts. Ela foi atacada por Fred e Jorge Weasley, que lançaram fogos de artifício e bagunçaram a escola. Ela foi enganada por Harry Potter, Hermione Granger e Rony Weasley, que a levaram para a Floresta Proibida, onde ela foi sequestrada e torturada pelos centauros. Ela foi ridicularizada e odiada por todos os alunos e professores, que não reconheciam o seu trabalho e a sua autoridade. Ela foi destituída de seu cargo de Alta Inquisidora e de Diretora, e suspensa de suas funções no Ministério da Magia.

Dolores Umbridge voltou ao Ministério da Magia depois da queda de Voldemort, e se tornou a chefe da Comissão de Registro dos Nascidos-Trouxas, um órgão criado para identificar e julgar os bruxos que supostamente roubaram a magia dos trouxas. Ela foi responsável pela captura e pela prisão de vários nascidos-trouxas em Azkaban, onde eles eram torturados pelos dementadores. Ela também confiscou as varinhas dos nascidos-trouxas, e guardou algumas delas em seu escritório, como troféus. Ela usava uma varinha que pertencia a Selwyn, um Comensal da Morte, que ela alegava ser sua.

Dolores Umbridge pode ter cometido crimes graves contra os nascidos-trouxas, mas ela estava agindo sob a influência do Ministério da Magia, que havia sido dominado por Voldemort e seus seguidores. Ela não sabia que o Ministro da Magia, Pio Thicknesse, era um impostor, e que estava sob a maldição Imperius. Ela também não sabia que a Comissão de Registro dos Nascidos-Trouxas era uma farsa, e que os nascidos-trouxas eram inocentes. Ela estava apenas cumprindo as leis e os regulamentos do governo, que ela considerava legítimos e justos.

Dolores Umbridge foi presa depois da derrota de Voldemort, e levada para Azkaban, onde ela cumpriu uma pena perpétua por seus atos como professora, diretora e chefe da Comissão de Registro dos Nascidos-Trouxas. Ela foi considerada uma das piores criminosas da história do mundo mágico, e foi odiada e desprezada por todos. Ela nunca teve uma chance de se redimir, ou de se explicar. Ela morreu na prisão, sem amigos, sem família e sem amor.

Dolores Umbridge foi uma mulher mal-compreendida, que foi vítima de suas próprias circunstâncias. Ela foi uma mulher que lutou para superar seus traumas de infância, e para se afirmar em um mundo dominado por homens. Ela foi uma mulher que dedicou sua vida ao serviço público, e que defendeu seus ideais e seus valores. Ela foi uma mulher que acreditou na verdade, na justiça e na ordem, e que se opôs à mentira, à anarquia e ao caos. Ela foi uma mulher que merece respeito, compaixão e perdão.

Dolores Umbridge: Uma Vilã Incompreendida?

Dolores Umbridge é uma das personagens mais odiadas da saga Harry Potter, tanto pelos fãs quanto pelos personagens da história. Ela é vista como uma bruxa cruel, arrogante, preconceituosa e sádica, que abusa do seu poder para torturar e oprimir os estudantes e professores de Hogwarts, e que colabora com o regime tirânico de Lord Voldemort. Mas será que ela é realmente tão má assim? Neste artigo, vamos tentar explorar alguns aspectos da personalidade e da história de Dolores Umbridge, e mostrar que ela pode ter algumas motivações e qualidades que a tornam mais complexa e humana do que parece.

Umbridge e o Ministério da Magia

Um dos principais traços de Dolores Umbridge é a sua lealdade ao Ministério da Magia, a instituição que regula e governa o mundo bruxo. Umbridge trabalhou no Ministério por muitos anos, ocupando cargos importantes como Chefe do Departamento de Uso Indevido da Magia, Subsecretária Sênior do Ministro da Magia e membro do Wizengamot, o tribunal supremo dos bruxos. Ela era uma funcionária dedicada, competente e ambiciosa, que seguia as regras e as normas do Ministério com rigor e disciplina. Ela acreditava que o Ministério era a autoridade máxima e legítima do mundo mágico, e que o seu papel era defender e preservar a ordem e a segurança da sociedade bruxa.

Umbridge era especialmente fiel ao Ministro da Magia Cornélio Fudge, que a nomeou como sua Subsecretária Sênior e lhe deu muito poder e influência. Ela compartilhava da visão de Fudge de que o retorno de Lord Voldemort era uma mentira inventada por Alvo Dumbledore e Harry Potter, que tinham o objetivo de desestabilizar o seu governo e usurpar o seu cargo. Ela também concordava com Fudge de que era preciso controlar e reprimir a imprensa, a educação e a oposição, para evitar o pânico e a desordem entre os bruxos. Ela via Dumbledore como um bruxo perigoso e subversivo, que queria corromper e manipular os jovens de Hogwarts, e Harry Potter como um garoto mentiroso e arrogante, que buscava fama e atenção.

Por isso, quando Fudge a enviou para Hogwarts como professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, ela aceitou a missão com entusiasmo e determinação. Ela tinha o objetivo de reformar a escola, que ela considerava um lugar de anarquia e rebeldia, e de vigiar e punir os que se opunham ao Ministério. Ela também tinha a intenção de descobrir e desmascarar as supostas evidências do retorno de Voldemort, que ela achava que eram fabricadas por Dumbledore e seus aliados. Ela acreditava que estava fazendo o bem, que estava protegendo o Ministério e o mundo bruxo de uma ameaça falsa e perigosa.

Umbridge e os seus métodos

No entanto, os métodos que Umbridge usou para cumprir os seus objetivos foram extremamente questionáveis e cruéis. Ela impôs uma série de decretos educacionais que limitavam a liberdade e a criatividade dos estudantes e professores de Hogwarts, e que proibiam qualquer menção ou discussão sobre Voldemort e seus seguidores. Ela também criou a Brigada Inquisitorial, um grupo de alunos que a ajudavam a fiscalizar e denunciar os que desobedeciam as suas regras. Ela ainda se tornou a Alta Inquisidora de Hogwarts, um cargo que lhe dava o direito de inspecionar e demitir os professores que ela julgava incompetentes ou desleais.

Mas o pior de tudo foram as suas punições. Umbridge usava métodos brutais e dolorosos para castigar os que a desafiavam ou a contrariavam. Ela usava uma pena mágica que fazia com que as palavras que o aluno escrevia fossem gravadas na sua própria pele, causando sangramento e cicatrizes. Ela também usava feitiços e maldições para torturar e humilhar os seus alvos, como quando ela tentou usar a Maldição Cruciatus em Harry Potter, ou quando ela forçou a professora de Adivinhação, Sibila Trelawney, a sair da escola aos prantos. Ela ainda usava a sua influência no Ministério para mandar prender ou expulsar os que ela considerava perigosos ou indesejáveis, como quando ela tentou mandar o guarda-caças Rúbeo Hagrid para Azkaban, ou quando ela expulsou Harry Potter da escola por usar magia fora do permitido.

Esses métodos mostram que Umbridge não era apenas uma burocrata obediente e rigorosa, mas também uma bruxa sádica e vingativa, que se deliciava com o sofrimento e o medo dos outros. Ela não tinha compaixão, nem respeito, nem senso de justiça. Ela era movida pelo ódio, pelo preconceito e pelo egoísmo. Ela não se importava com o bem-estar ou a felicidade dos estudantes e professores de Hogwarts, mas apenas com o seu próprio poder e prestígio. Ela não era uma defensora da ordem e da segurança, mas uma agente da opressão e da violência.

Umbridge e os seus preconceitos

Outro aspecto negativo da personalidade de Dolores Umbridge é o seu preconceito contra os que ela considera inferiores ou diferentes. Ela tem uma visão elitista e purista do mundo bruxo, que valoriza apenas os bruxos de sangue puro e despreza os que têm origem ou contato com os trouxas, os não-mágicos. Ela também tem uma aversão por todas as criaturas mágicas que não sejam humanas, como centauros, lobisomens, gigantes, duendes, elfos domésticos, entre outras. Ela acha que essas criaturas são selvagens, irracionais e perigosas, e que devem ser controladas, exploradas ou exterminadas pelo Ministério.

Umbridge expressa o seu preconceito de várias formas. Ela usa termos ofensivos e pejorativos para se referir aos que ela despreza, como quando ela chama Hermione Granger de \"sangue-ruim\", ou quando ela chama os centauros de \"animais imundos\". Ela também usa a sua posição no Ministério para criar e aplicar leis que discriminam e oprimem os que ela considera inferiores ou diferentes, como quando ela cria a Comissão de Registro dos Nascidos-Trouxas, um órgão que tem o objetivo de identificar, julgar e punir os bruxos que têm pais trouxas, acusando-os de roubar a magia de bruxos legítimos. Ela também usa a sua autoridade em Hogwarts para maltratar e expulsar os que ela considera indesejáveis, como quando ela tenta se livrar de Hagrid, que é meio-gigante, ou de Firenze, que é um centauro.

Esses preconceitos mostram que Umbridge não era apenas uma bruxa cruel e sádica, mas também uma bruxa intolerante e ignorante, que não reconhecia a diversidade e a riqueza do mundo mágico. Ela não tinha curiosidade, nem abertura, nem senso de comunidade. Ela era movida pelo medo, pela inveja e pela arrogância. Ela não se importava com a harmonia ou a cooperação entre os seres mágicos, mas apenas com a sua própria superioridade e dominação. Ela não era uma defensora da ordem e da segurança, mas uma agente da segregação e da repressão.

Umbridge e os seus defeitos

Diante de tudo isso, é difícil encontrar algum aspecto positivo na personalidade ou na história de Dolores Umbridge. Ela é uma personagem que parece não ter nenhuma virtude, nenhuma redenção, nenhuma simpatia. Ela é uma personagem que parece não ter nenhuma motivação nobre, nenhuma justificativa plausível, nada que possa explicar ou atenuar as suas ações e escolhas. Ela é uma personagem que parece agir apenas por egoísmo, crueldade e preconceito, sem se importar com as consequências ou com os sentimentos dos outros. Ela é uma personagem que parece não ter nenhum arrependimento, nenhum remorso, nenhuma mudança. Ela é uma personagem que parece ser o mal em sua forma mais pura e simples.

Será que Dolores Umbridge é realmente tão má assim? Será que ela não tem nenhum lado bom, nenhum traço de humanidade, nenhuma razão para ser como é? Será que ela não merece nenhuma compaixão, nenhuma empatia, nenhuma chance de redenção? Essas são perguntas difíceis de responder, e que podem gerar muitas opiniões e debates entre os fãs de Harry Potter. Talvez a verdade seja que Dolores Umbridge é uma personagem complexa e controversa, que nos faz refletir sobre o que é o bem e o mal, e sobre como as pessoas podem se tornar vilãs ou heroínas. Talvez a verdade seja que Dolores Umbridge é uma personagem que nos desafia, nos incomoda e nos fascina, e que por isso mesmo é uma personagem inesquecível. 

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